A Anodização é um processo eletrolítico que forma sobre a liga de alumínio um óxido, através da sua imersão em vários banhos, formando uma camada superficial decorativa denominada de camada anódica.

Este processo eletrolítico promove a corrosão do metal, de forma controlada, provocando o crescimento de uma película de óxido cuja finalidade passa, para além da possibilidade de ser pintada, manter a superfície resistente aos vários agentes corrosivos aos quais irá estar exposta.

A espessura da camada anódica, a tal película de óxido, deve ser diretamente proporcional aos fatores de corrosão que esta irá encontrar, ou seja, quanto mais corrosiva for a atmosfera à qual o alumínio for exposto, maior deverá ser a espessura da camada:

1. I) Classe 10 µm – Destinada a aplicações interiores;
2. II) Classe 15 µm – Destinada a perfis de alumínio para arquitetura;

III) Classe 20 µm – Recomendada para perfis de alumínio para arquitetura inseridos em ambientes elevadamente agressivos;

1. IV) Classe 25 µm – Recomendada para perfis de alumínio para arquitetura inseridos em ambientes muito agressivos.

Para além da espessura, há outro fator que favorece em grande escala a Anodização, no caso o seu perfil de acabamento, resultante de processos químicos e mecânicos. O mesmo pode ser:

1. a) Acetinado: operação química da qual resulta um aspeto mate;
2. b) Polido: confere á peça um aspeto brilhante e espelhado;
3. c) Lixado: Depois de lixados, os perfis de alumínio possuem um aspeto rugoso e riscado;
4. d) Repolido: Apos o preceço de Anodização, confere-se à peça um aspeto envernizado, mesmo depois de efetuado qualquer um dos tratamentos anteriores;

O processo de Anodização permite então uma sinergia perfeita entre acabamento de qualidade (textura e cor),proteção à corrosão e durabilidade de materiais, tudo isto com um custo de manutenção reduzido.